quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um futuro com mídias integradas

A tecnologia é um agente causador da mudança. Conforme uma nova tecnologia surge, as antigas precisam se reinventar, ou então cairão em desuso e ficarão obsoletas. É isso que vem acontecendo com as mídias tradicionais desde o surgimento da internet. A web tem a capacidade de incorporar rádio, televisão, jornal e revista em um único lugar, com o diferencial de ser mais democrática e permitir que o usuário, além de ver e ouvir, possa também participar do diálogo. Com isso, as outras mídias precisaram começar a se adaptar. 

A televisão, um dos meios de comunicação mais populares do mundo, hoje vive esse dilema, uma vez que rádios, jornais e revistas mergulharam de cabeça na internet, mudando seus padrões para atender a um público mais dinâmico e bem informado. Com isso, a TV está ficando para trás. Existem relatos vindos de agências de publicidade que dizem que existem casos de clientes que estão migrando toda a verba de comunicação para veículos online. 

Mas por que a TV sofre? 
Os canais de televisão não estavam acostumados com o diálogo com seu espectador, pois a televisão sempre foi uma canal unilateral de repasse de informações. Ou seja, a TV fala, enquanto você escuta, apenas. Não significa que, com isso, a televisão brasileira esteja perdendo força, mas isso pode acontecer num futuro próximo, caso as emissoras não se atualizem. 

Especialistas afirmam que a revolução da TV ainda irá acontecer e que o futuro reside numa mídia integrada, como já acontece entre outros canais. "Hoje, a TV ainda é muito forte para construir uma marca. Acredito que, no futuro, tudo será integrado", afirma Maurício Morgado, pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP (GVcev). Aos poucos, essa integração começa a acontecer de maneira mais sólida.

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