segunda-feira, 27 de maio de 2013

A globalização da América Latina

Desde a colonização da América do Sul por parte de portugueses e espanhóis, surgiu uma espécie de barreira invisível que separaria a América Latina em duas. De um lado, a colonização espanhola; de outro, a portuguesa. E quem diria que seus reflexos seriam tão sentidos até os dias de hoje. Não apenas pela questão do idioma (que talvez realmente seja o maior entrave), mas também por uma questão cultural e de pensamento.


A globalização, como o próprio nome sagazmente sugere, é um assunto que envolve todo o globo. Não apenas Estados Unidos ou Europa, como passaram a crer alguns profissionais brasileiros. Ser um profissional com experiência global, não significa ter vivência nesses mercados de “primeiro mundo”, mas sim conhecer o mercado de forma global, e isso quer dizer conhecer outros idiomas, culturas e mercados.


Luiz Carlos Cabrera, professor da FGV-EAESP, relata, em texto próprio, que hoje, com as crises na Europa e nos Estados Unidos, a América Latina se tornou a melhor opção para profissionais globais. Estima-se que os PIBs de Peru e Chile cresçam acima da casa dos 5%. O da Colômbia está estimado em 4,5%, do México em 3,5%. E todos estes países estarão atentos à movimentação do mercado brasileiro. “É preciso deixar para trás o ar prepotente com que o brasileiro olha para estes mercados e começar a perceber como eles se modernizaram e reforçaram suas instituições, aumentando a qualidade de vida, de educação e segurança que, hoje, não deixam a desejar em relação à nossa e que, em alguns quesitos, são até superiores”, concluiu o professor.

Fonte da imagem: Corbis Imagens


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