sexta-feira, 31 de maio de 2013

Em 2013, veremos crescimento ou estagnação?


Vivemos em tempos instáveis na economia mundial, a Europa e a Ásia estão com baixa demanda de bens de consumo, dificultando a exportação. O Brasil, por mais que haja otimismo por parte de especialistas, já viu seu PIB estagnar em 2012, quando o cenário deveria ser positivo. Além disso, a taxa de câmbio valorizada encolhe a indústria brasileira, acirra a concorrência interna e a guerra de preços, guerra de preços esta que é nivelada pelo “menos caro”. 

O cenário econômico dentro do Brasil, por outro lado, deverá ser mais positivo. Ou deveria. Vemos diariamente manchetes falando sobre redução de impostos, baixa nos juros e represamento dos preços do combustível. Mas se tudo isso está acontecendo, por que os investimentos não avançam? 

O governo brasileiro tenta buscar medidas que avancem nesse sentido, mas, por um lado, ele pode estar dando um tiro no próprio pé. A inflação está sendo contida artificialmente, com políticas de curto prazo, que podem se tornar caóticas a médio prazo. 

E o governo, como é seu dever, anuncia que o PIB irá crescer de 4 a 4,5% em 2013. Já vimos isso acontecer em 2012. Não chegou a 1%. O crescimento do PIB depende de medidas internas(que podem estar sendo tomadas de maneira equivocada) e da melhora do ambiente externo, que não é tão otimista quanto se podia imaginar. Com isso, 2013 está começando a ficar com cara de 2012. Mas com mais juros e inflação. 

*Esse texto foi baseado em matéria da revista GV-Executivo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dicas para alavancar a sua empresa

Quando existe o projeto - em andamento ou não - de empreender, existe a necessidade de uma série de fatores para que esse projeto saia do papel até se tornar uma empresa de sucesso. Apenas ter uma boa ideia não garante o sucesso de um negócio, é preciso saber empreender e correr atrás para fazer acontecer. Confira uma lista com algumas dicas de especialistas em empreender para fazer sua empresa decolar: 

Monte um plano de negócios 
O plano de negócios de uma empresa é um documento muito importante para saber como empreender. Nele, constam todas as ferramentas necessárias para se empreender. “É um controle ou uma fotografia de como a empresa está”, afirma Renê José Rodrigues Fernandes, gerente de projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP (GVcenn). 

Descentralize as funções 
O dono não pode empreender sozinho. Por mais difícil que seja, abrir mão de algumas funções e repassá-las para outra pessoa empreender irá liberar mais tempo para o dono empreender nos pontos mais importantes da empresa. Delegar funções também trará mais confiança aos colaboradores.

Separe as contas da empresa 
Um dos principais erros do empreendedor iniciante está em mesclar as contas pessoais com as da empresa. Essa distinção deve ser bem clara e respeitada a todo o momento ao empreender. “Se a esposa do sócio pede algo para um funcionário da empresa, tem desvio não só de dinheiro, mas de função”, explica Fernandes. 

Busque opiniões diferentes 
Conforme a empresa vai crescendo e ganhando corpo, não é interessante haver uma centralização das decisões nas mãos de uma pessoa só. O ideal é reunir um conselho administrativo para buscar opiniões, ajudar a empreender e agregar profissionais com visão de mercado. Empreender é um processo coletivo. 

Consulte um especialista 
Busque conhecimento com profissionais que já sabem empreender, ou especialistas em outras áreas mais específicas como consultorias jurídicas e contábeis. Assim, além de minimizar riscos, os consultores poderão sempre indicar um caminho mais adequado para empreender o seu novo negócio.

Fonte da Imagem: Corbis Imagens 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um futuro com mídias integradas

A tecnologia é um agente causador da mudança. Conforme uma nova tecnologia surge, as antigas precisam se reinventar, ou então cairão em desuso e ficarão obsoletas. É isso que vem acontecendo com as mídias tradicionais desde o surgimento da internet. A web tem a capacidade de incorporar rádio, televisão, jornal e revista em um único lugar, com o diferencial de ser mais democrática e permitir que o usuário, além de ver e ouvir, possa também participar do diálogo. Com isso, as outras mídias precisaram começar a se adaptar. 

A televisão, um dos meios de comunicação mais populares do mundo, hoje vive esse dilema, uma vez que rádios, jornais e revistas mergulharam de cabeça na internet, mudando seus padrões para atender a um público mais dinâmico e bem informado. Com isso, a TV está ficando para trás. Existem relatos vindos de agências de publicidade que dizem que existem casos de clientes que estão migrando toda a verba de comunicação para veículos online. 

Mas por que a TV sofre? 
Os canais de televisão não estavam acostumados com o diálogo com seu espectador, pois a televisão sempre foi uma canal unilateral de repasse de informações. Ou seja, a TV fala, enquanto você escuta, apenas. Não significa que, com isso, a televisão brasileira esteja perdendo força, mas isso pode acontecer num futuro próximo, caso as emissoras não se atualizem. 

Especialistas afirmam que a revolução da TV ainda irá acontecer e que o futuro reside numa mídia integrada, como já acontece entre outros canais. "Hoje, a TV ainda é muito forte para construir uma marca. Acredito que, no futuro, tudo será integrado", afirma Maurício Morgado, pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP (GVcev). Aos poucos, essa integração começa a acontecer de maneira mais sólida.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Comércio internacional para desafogar a crise


A crise internacional mundial, que começou em 2008, ainda não foi totalmente superada. A cada dia, novos pacotes econômicos, novas medidas e novas diretrizes acontecem, mas pouca solução definitiva é vista. O Fundo Monetário Internacional emitiu um levantamento dizendo que, ainda em 2014, as estimativas de crescimento serão menores do que as obtidas entre 1995 e 2004.


Em meio a esse cenário de insegurança e desconhecimento do futuro, surgem diretrizes que aumentam o protecionismo dos mercados internos, principalmente nos países que foram menos afetados pela crise, enquanto os países em recessão lutam para abrir seus mercados para o mundo.


É justamente essa a linha que os especialistas acreditam ser a ideal para superar a crise: o investimento no comércio internacional. Os países, por questões de segurança financeira, têm preferido acordos bilaterais. O Brasil, por sua vez, continua preso às regras do Mercosul, que o impede de negociar isoladamente com outros parceiros.

Em meio a esse burburinho, surge novamente a especulação sobre a criação de uma área de livre comércio, pautada entre Estados Unidos e União Europeia. O professor Ernesto Lozardo, economista e docente da FGV-EAESP, analisa essa situação e diz que existe benefício unilateral na questão. “A criação da maior área de livre comércio do mundo poderá mais atrapalhar do que ajudar a OMC. Esse acordo atrasaria ainda mais Doha, que representaria a salvação da Europa no comércio mundial”, afirma o economista. “A crise de regras no comércio global está fragilizando o organismo multilateral”, completa.

Fonte da Imagem: Corbis Imagens

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A globalização da América Latina

Desde a colonização da América do Sul por parte de portugueses e espanhóis, surgiu uma espécie de barreira invisível que separaria a América Latina em duas. De um lado, a colonização espanhola; de outro, a portuguesa. E quem diria que seus reflexos seriam tão sentidos até os dias de hoje. Não apenas pela questão do idioma (que talvez realmente seja o maior entrave), mas também por uma questão cultural e de pensamento.


A globalização, como o próprio nome sagazmente sugere, é um assunto que envolve todo o globo. Não apenas Estados Unidos ou Europa, como passaram a crer alguns profissionais brasileiros. Ser um profissional com experiência global, não significa ter vivência nesses mercados de “primeiro mundo”, mas sim conhecer o mercado de forma global, e isso quer dizer conhecer outros idiomas, culturas e mercados.


Luiz Carlos Cabrera, professor da FGV-EAESP, relata, em texto próprio, que hoje, com as crises na Europa e nos Estados Unidos, a América Latina se tornou a melhor opção para profissionais globais. Estima-se que os PIBs de Peru e Chile cresçam acima da casa dos 5%. O da Colômbia está estimado em 4,5%, do México em 3,5%. E todos estes países estarão atentos à movimentação do mercado brasileiro. “É preciso deixar para trás o ar prepotente com que o brasileiro olha para estes mercados e começar a perceber como eles se modernizaram e reforçaram suas instituições, aumentando a qualidade de vida, de educação e segurança que, hoje, não deixam a desejar em relação à nossa e que, em alguns quesitos, são até superiores”, concluiu o professor.

Fonte da imagem: Corbis Imagens


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vale a pena fazer um MBA?


Conforme os profissionais vão crescendo dentro de suas corporações e a vida corporativa fica mais acirrada e disputada, é preciso buscar novos diferenciais. É quase sempre nesse momento que a pessoa decide (ou pelo menos cogita) se atualizar. Nessa hora, muitas dúvidas surgem, e a mais cruel, arrebatadora e difícil de responder é: Realmente vale a pena fazer um MBA

Essa é a questão maior, mas a partir dela, é possível extrair uma série de outras perguntas menores, também diretamente envolvidas, como: Quais são os benefícios que um MBA trará para minha carreira? Poderei sentir os reflexos do curso a curto prazo? As competências da grade curricular do curso irão atender às minhas necessidades práticas de mercado? E assim por diante. 

Durante a banca examinadora de uma aluna do Mestrado Profissional em Administração de Empresas (MPA) da FGV-EAESP, cujo tema era: "Percepção dos alunos sobre o impacto de curto prazo dos cursos de MBA em suas carreiras", foram apresentados diversos referenciais teóricos consistentes sobre tais questionamentos. A questão principal da pesquisa era justamente essa: como os alunos recém-formados, ou em vias de, percebiam os impactos dos cursos em suas carreiras, especialmente os critérios subjetivos, como autoconfiança, atratividade, prestígio e motivação? 

O estudo não tem um caráter conclusivo, e por isso, destaca de maneira bem ampla todos os aspectos percebidos durante a pesquisa, tanto para o lado positivo como para o negativo, evidenciando que depende de cada profissional escolher o direcionamento de sua carreira. 

Fonte: Corbis Imagens

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Óleo de candeia brasileiro

 Durante uma competição de inovação e tecnologia que envolvia estudantes da América Latina, promovida no Brasil pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas (GVcenn), estudantes apresentaram projetos inovadores e peculiares. Mas os grandes vencedores da Idea to Product Latin America 2012 (I2P) foram estudantes brasileiros, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que desenvolveram um método inovador de beneficiamento de óleo de candeia, uma matéria-prima muito valiosa na indústria farmacêutica e cosmética. 

O Brasil não possuía tecnologia eficiente de beneficiamento desse óleo, portanto, era necessário exportar a matéria bruta e depois importar os derivados, processo que diminui os lucros e encarece os produtos finais. “Desta forma, o desenvolvimento de uma tecnologia de beneficiamento óleo de candeia pode trazer pontos positivos ao Brasil, invertendo a balança comercial deste setor”, afirma Patrícia Robles Dutenhefner, coordenadora do grupo de pesquisa do Departamento de Química da UFOP. O óleo de candeia possui um princípio chamado de bisabolol, que é muito importante por suas propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, cicatrizantes, calmantes e desodorizantes, além de não agredir nem irritar a pele. 

Rene José Rodrigues Fernandes, Diretor da I2P e Gerente de Projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP, afirma que a inovação em tecnologia é um importante passo para o país e que impulsionar esses novos talentos é investir no futuro do Brasil. 

"Ao longo dos últimos cinco anos, o I2P tem mostrado resultados de sucesso. A trajetória do grupo Febetech, da Universidade Federal de Ouro Preto, em 20l2, e de outros concorrentes de anos anteriores que já estão com suas tecnologias no mercado nos fazem imaginar quantas soluções relevantes estão sendo desenvolvidas no Brasil”, afirma o especialista. 

Fonte da imagem: Corbis Imagens

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Jovens empreendedores investem em fazer o bem

Eles são jovens estudiosos, inteligentes e inovadores. Não são acomodados, se destacam por onde passam e atraem olhares de gestores ansiosos por contar com eles em suas empresas. Alguns até chegam a trabalhar em certas companhias, mas logo percebem que isso não é pra eles. São os novos empreendedores, que não se contentam em apenas acumular riquezas ou com o “sucesso” em sua definição de mercado.

Para esses novos empreendedores, o que realmente importa é fazer o bem para os outros e, com isso, garantir o seu dinheiro. Eles são empreendedores com causa, que acreditam que o sucesso não está em uma conta bancária gorda, mas sim em fazer o que realmente gosta e acredita.

Ao contrário do que acontecia na década de 60, com o movimento hippie, que acreditava que o monstro do capitalismo devia ser combatido a qualquer custo, esses novos empreendedores usam do sistema capitalista para promover o bem mútuo. É o caso de Eduardo Bontempo, ex-aluno da Fundação Getulio Vargas, que foi um dos fundadores da Geekie, uma empresa que se dedica a fornecer planos de estudos que se adequassem a capacidade de aprendizado de cada pessoa.

Previsões apontam que pelo menos R$250 milhões serão investidos em negócios sociais no Brasil, para este ano de 2013, e a tendência começa a se espalhar também pelas universidades. A FGV-EAESP possui uma matéria opcional, chamada Negócios de Impacto Social. Neste ano, alunos da EAESP irão prestar auxílio a jovens que vivem na comunidade carente do Heliópolis, em São Paulo, montando plano de negócios para estabelecimentos locais.

Esse é o capitalismo do futuro, que foca que não existe o conceito de que ricos fazem negócio e pobres vivem de caridade.

Fonte da imagem: Corbis Images 

A Economia Verde e o seu papel no mundo

No último dia 20, aconteceu, na FGV-EAESP, uma palestra dupla sobre o tema sustentabilidade. As palestras “O Papel do Marketing Verde no Mundo Empresarial” e “Economia Verde: Uma visão da sociedade civil organizada” foram conversas rápidas entre alunos e palestrantes, contando com o professor Aron Belinky, da FGV-EAESP, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da GV, e Matthew Shirts, jornalista responsável pela revista Planeta Sustentável.

O professor Belinky focou sua palestra na evolução da sustentabilidade através dos tempos e nos próximos passos dessa caminhada que estão sendo dados. Na conversa, Belinky focou no desafio central da sustentabilidade, que ele definiu da seguinte maneira: “Utilizar o poder da linguagem econômica para dar centralidade/força às propostas de justiça social e ambiental enquanto, ao mesmo tempo, evitar os riscos e efeitos colaterais da apropriação indevida de propostas pelo sistema hegemônico”. O sistema chamado de hegemônico pelo professor é o do consumismo desenfreado, que não leva em conta os problemas do mundo, apenas o “eu quero, eu posso, eu pago”.

Na segunda parte da palestra, o jornalista Matthew Shirts falou sobre a revista Planeta Sustentável. O trâmite do lançamento da revista girou em torno de oferecer publicidade para as revistas da Editora Abril, em troca das revistas falarem sobre sustentabilidade em suas reportagens. O resultado foi que das 52 revistas de editora, 38 aceitaram e começaram a publicar sobre o tema periodicamente. Ao longo dos anos, a revista eletrônica Planeta Sustentável foi evoluindo e, atualmente, possui cerca de 20 milhões de leitores no Brasil. E sobre o tema, Shirts é categórico ao dizer: “Hoje, eu considero a sustentabilidade o único assunto no mundo”.

terça-feira, 21 de maio de 2013

“Coach”: um guia para o sucesso

Pessoas que aconselham podem realmente ajudar a superar momentos difíceis, quando estão mais preparadas, possuem a experiência e os conhecimentos necessários para acertar no conselho. Esse conceito é basicamente o mesmo no mundo dos negócios e existe um termo exato para classificar o profissional que “aconselha” os executivos das empresas a tomar o caminho certo: coach, termo em inglês usado para os técnicos dos esportes.

O coach é um profissional com experiência, muita bagagem em grandes empresas, que vivenciou e participou de muitos cases de sucesso e possui o know-how para tomar decisões importantes e aconselhar os executivos da maneira mais lucrativa para a empresa. Não é fácil fazer um CEO ouvir outras pessoas, ainda mais quando se trata de sua própria empresa, por isso, o coach precisa ser altamente qualificado, com experiência sólida no mercado e formação em comportamento humano.

É normal sentir uma grande resistência por parte dos executivos da empresa. “Há ainda alguns preconceitos dos próprios CEOs", afirma Luiz Carlos Cabrera, consultor e professor da FGV-EAESP de São Paulo. "São raros os que admitem ter passado por um processo de coach, pois há o receio de que a ajuda signifique fraqueza da parte deles. Há ainda a preferência por manter a imagem de heróis solitários, mas isso está mudando com o passar do tempo", concluiu. Por isso, é fundamental a colaboração entre as partes, para que haja frutos a serem colhidos.

O mais importante para uma empresa, ao passar por um processo de coaching, é a continuidade do trabalho e a consciência de que esse é um projeto a longo prazo. Quando o executivo aceita a presença do coach e começa a conversar com ele, o trabalho passa a fluir melhor e a relação entre eles se fixa. A partir daí, não é incomum ver um coach que, além de fazer seu trabalho, também acaba virando psicólogo e ombro amigo.

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Novos critérios para classificar escolas de negócios

A Association to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB) é um órgão americano criado no início do século XX, com o objetivo de formar um padrão de qualidade para as universidades, como aqui no Brasil age o Ministério da Educação. Assim, a organização ganhou forma e começou a catalogar as escolas de Administração do país. Na década de 90, a AACSB passou a aceitar escolas de fora dos Estados Unidos. Em 2000, a FGV-EAESP entrou para esse seleto grupo de instituições creditadas pela AACSB. Hoje, a AACSB conta com mais de 670 escolas em seu portfólio, em 44 países do mundo.

Agora, depois de quase 10 anos sem revisão nos padrões, a AACSB decidiu fazer algumas alterações em seus critérios, para ganhar o selo de qualidade. Essa mudança reflete diretamente nas escolas globais, dando mais atenção às instituições de outros países, não só as norte-americanas. Os itens necessários para capacitação foram revistos e reduzidos de 21 para 15. São padrões que classificam principalmente a pesquisa e a qualificação do corpo docente, com professores que tenham experiência de mercado.

"Sempre tivemos foco no intercâmbio de professores e de alunos e, se quisermos fazer isso com escolas de primeira linha do exterior, ajuda bastante ter os selos de acreditação de associações reconhecidas", disse Maria Tereza Fleury, diretora da FGV-EAESP. "O selo ajuda a mostrar para quem é de outro país que também somos uma escola de elite”, concluiu.

As instituições que já estão creditadas na AACSB, como a FGV-EAESP, não precisarão apresentar as adaptações até 2015, quando as escolas renovarão o selo, e aí sim precisarão estar adaptadas aos novos padrões. As escolas creditadas pela AACSB são reavaliadas a cada cinco anos.

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

A teoria dos Campos de Ação Estratégica

Desenvolvida por Niel Fligstein e Doug McAdam, a teoria dos Campos de Ação Estratégica (CAE) é apresentada no livro “A Theory of Fields”, recentemente lançado pela dupla americana. O livro começa com a base teórica do ser humano como ser social. Os autores afirmam, através de dados históricos e registros arqueológicos, que são a capacidade e a necessidade autoconsciente de organização de grupos para a ação com fins coletivos que distinguem o homem como um ser social. Baseado em trabalhos anteriores de Fligstein, os autores buscam incorporar a ideia de que é a capacidade do indivíduo de assumir a perspectiva do outro que induz a colaboração entre as partes

A teoria dos campos afirma que neles existem dois tipos de atores, os incumbentes, ou dominantes, que possuem domínio dos recursos e podem moldar os propósitos dos campos com sua influência, e os desafiantes, que são os com menos recursos e menor influência, que necessitam com mais frequência se submeter a lógica dominante para sobreviver no campo. Uma vez que as posições dos atores se definem, existe uma tendência de estabilização do espaço e um certo favorecimento aos dominantes.

A teoria é algo muito novo e empírico, mas representa uma contribuição importante para o estudos organizacionais. Os autores sugerem uma integração complexa entre corpos teóricos distintos, o que pode ser a chave para a compreensão da dinâmica da estabilidade e da mudança nas organizações. Apenas com estudo e aplicação dessas teorias poderemos realmente avaliar o alcance da obra e sua efetividade ao esclarecer os pontos levantados.

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

O dilema da criatividade

Fator chave nos agentes causadores de transformação, a criatividade não funciona como o pensamento lógico ou matemático, nos quais o esforço e concentração servem para manter a linha de raciocínio. Não, estudiosos afirmam que a criatividade funciona de maneira diferente. Eles dizem que a criatividade está associada ao estado que eles chamam de “fluxo”, uma condição de imersão total em atividade criativa, com entrega total ao dever, que chega a ser considerado um estágio de perda da autoconsciência. Nos cérebros estudados, foi percebida uma mudança significativa na atividade cerebral durante improvisação criativa, que ocorre sem qualquer interferência, supervisão ou controle. Ou seja, a criatividade é uma condição cerebral específica, na qual o cérebro passa por uma “recalibragem”, e isso permite à pessoa atingir o estágio de fluxo, resultando em algo completamente criativo, novo e original.

Estudos indicam que esse potencial criativo precisa de algumas condições ideais para se desenvolver. Organizações com estruturas hierarquizadas, culturas organizacionais coercitivas, chefes centralizadores e ambientes onde existe competitividade hostil minam a criatividade. Mas se isso é tão óbvio assim, por que as empresas insistem nesse modelo que sufoca o processo criativo?

Alexandre Romeiro, em sua dissertação de mestrado à FGV-EAESP, fez um estudo com profissionais que são entre os que mais fazem uso da criatividade como modelo corporativo: os publicitários.

Romeiro concluiu que os profissionais que mais deveriam ser afáveis à criatividade, na verdade, são os que a tratam na base da pressão e tensão. Nada mais prejudicial ao fluxo criativo que isso.

Romeiro destaca quais são os fatores mais prejudiciais e que as agências de propaganda insistem em manter: a natureza coletiva do trabalho, a pressão do tempo e a tensão entre a inovação e a aceitação. Com isso a criatividade vive na corda-bamba, não só nas agências. O mercado hoje em dia celebra a inovação, mas se esquece de que o pai da inovação é a criatividade. E hoje, ser um criativo é conviver diariamente com a incerteza e a frustração.

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Diretor Geral do LinkedIn no Brasil realiza palestra na FGV-EAESP

No último dia 10, aconteceu, na FGV-EAESP, a palestra “LinkedIn. Transformando carreiras em negócios”, com Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor geral da rede para profissionais no Brasil. Osvaldo Barbosa, que foi aluno da FGV-EAESP antes de entrar para o ramo de tecnologia, quando ingressou na Microsoft, falou sobre os diferenciais da rede e as projeções para o futuro.

O LinkedIn lançou uma novidade, no final do ano passado, chamada “influenciadores”, novidade esta formada por um grupo de mais 200 líderes globais que estão presentes e postando conteúdo relevante na rede, à disposição para todos que estão no LinkedIn. Richard Branson, Jack Welch e Barack Obama são alguns desses influenciadores.

Osvaldo Barbosa falou também sobre a importância do sistema mobile para a rede e para a evolução do mercado. “Hoje, não dá pra pensar em acesso à informações sem ter acesso no celular. Essa é uma área de grande investimento, temos aplicativos para as principais plataformas. E hoje, 30% dos acessos que temos estão sendo por esses dispositivos”, afirmou. 


Barbosa comentou também sobre a questão dos motivos para usar o LinkedIn, já que muitas pessoas dizem que não precisam dele, pois já estão empregadas. A respeito disso, o diretor afirmou: “Quando fazemos uma pesquisa do porquê você usa o LinkedIn, as três primeiras colocadas são: conectar-se a outros profissionais, manter minha identidade profissional e pesquisar novos contatos de negócio. Apenas na oitava posição aparece algo relacionado a emprego. E aí vemos que o LinkedIn é utilizado para negócios”, disse o diretor geral.


O LinkedIn possui uma rede de 225 milhões de usuários, que representa cerca de um terço da população profissional no mundo. No Brasil, são mais de 12 milhões de usuários, a terceira maior rede do mundo, perdendo apenas para Índia e Estados Unidos.

Fórum Nacional de Coaching

O Fórum Nacional ABRH de Coaching é um evento voltado para os profissionais da área de gestão de pessoas. O objetivo do evento é reunir profissionais, trocar conhecimentos, conceitos, práticas, estratégias e tendências em coaching. Pessoas de todos os cantos do Brasil e do mundo estarão presentes nesse evento, em busca de capacitação.

O evento acontecerá entre os dias 27 e 28 de junho, na Firjan, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, na capital da cidade. Durante o evento, os participantes conhecerão mais sobre o conceito de coaching, como obter resultados significativos, modelos praticados, e técnicas e abordagem e aplicações práticas.

Além disso, uma pesquisa inédita, feita com cerca de 130 profissionais de RH sobre as melhores práticas em coaching, será apresentada e discutida. Os resultados desse levantamento serão aprofundados pelos mais credenciados profissionais de gestão de pessoas.

O Fórum Nacional ABRH de Coaching contará com ciclo de palestras de especialistas na área e alguns nomes já estão sendo confirmados. Entre eles, Sigmar Malvezzi, consultor e professor de Psicologia Organizacional da FGV-EAESP.

Fonte da imagem: Corbis Images  

terça-feira, 14 de maio de 2013

III Virada Empreendedora

Em São Paulo, entre os dias 27 e 28 de abril passado, aconteceu um encontro entre empreendedores e aspirantes a empreendedores, na FGV-EAESP. Trata-se da III Virada Empreendedora, um ciclo de palestras e workshops interativos com foco no networking e compartilhamento de informação entre o grupo de empreendedores presente.

O Brasil já é o terceiro país do mundo em número de empreendedores, um número que traz boas previsões para o país por um lado, mas que por outro reforça a competitividade cada vez maior para os empreendedores. Surge, então, a oportunidade III Virada Empreendedora, uma troca de informações e de conhecimento. “Não é abrir um pet shop ou um restaurante por que está todo mundo abrindo, mas pensar em algo que realmente seja demandado pelos consumidores. Onde você tem um problema, uma fila, uma reclamação, você tem uma oportunidade de negócio”, afirma Tales Andreassi, professor da FGV-EAESP, que acompanhava o evento.


O objetivo do evento é colocar os empreendedores em contato uns com os outros, conhecerem tendências e cases, trocar conhecimentos e - por que não? - gerar negócios. A ideia é capacitar ao máximo os empreendedores, fornecendo dicas e partilhando experiências. Hoje, quase 30% dos empreendedores fecham suas empresas antes de 2 anos. Uma das missões da Virada Empreendedora é fazer esse número cair.

Existe muito espaço para startups e empreendedores no Brasil. E os empreendedores brasileiros precisam estar preparados para os desafios a serem superados, pois o mercado do Brasil ainda é um terreno fértil e precisa ser explorado.

Fonte da imagem: Virada Empreendedora 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Varejo precisa se adequar às novidades

Apesar da crise econômica que abalou o mundo, o comércio vai bem no Brasil. Mas agora, tanto o pequeno quanto o grande varejista precisa ficar atentos às mudanças de cenário. O varejo convencional está perdendo espaço para novas modalidades de compra e venda, principalmente em plataforma digital. Para que o varejista consiga se manter no mercado, ele precisa se atualizar e, de alguma maneira, prever as necessidades e os desejos de seu consumidor, pois, diferente do que acontecia antigamente, quando a indústria comandava o estoque das lojas e fazia o consumidor se adequar a demanda, hoje em dia, existe muito acesso à informação e isso democratizou o poder de compra, fazendo com que o poder da decisão passasse para o lado do comércio, que, por estar em contato mais próximo com o cliente, consegue antecipar essas relações com mais facilidade. 

Esse foi o tema do seminário realizado no mês passado pelo Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (GVcev, da FGV-EAESP). Intitulado "Produtividade e eficácia no varejo”, a temática do seminário foi como o varejista deve enfrentar a competitividade cada vez maior no Brasil. Especialistas afirmam que o varejista precisa investir em novas abordagens para seu negócio e citam a plataforma digital como um modo de sair do meio convencional. Não apenas sites de vendas, mas também redes sociais, e-mail marketing e promoções online podem funcionar para praticamente qualquer negócio. A competição vai ser cada vez maior e o varejista que não se atualizar, ou não inovar, com certeza vai acabar ficando para trás.

Fonte da imagem: Corbis Images 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O encontro dos ex-alunos da GV e o portal Alumni

Ontem, dia 09 de maio, os ex-alunos dos cursos de graduação da GV das turmas de 1998 a 2002 estiveram reunidos para um reencontro promovido pelo AlumniGV.

Estiveram presentes no coquetel a diretora Maria Tereza Fleury e o professor da Fundação e coordenador do AlumniGV, Francisco Saraiva Júnior. 

Durante o encontro, eles falaram sobre a área de relacionamento AlumniGV dentro da escola e sobre o novo portal criado com o mesmo intuito: aumentar a relação com os ex-alunos.

“A ideia hoje é estreitar esse relacionamento, trazê-los para perto e, ao mesmo tempo, explicar um portal que nós estamos organizando para fazer justamente essa interação entre os ex-alunos”, disse Maria Tereza Fleury.

Dentre os ex-alunos presentes, muitos relembraram de como a GV serviu de base para uma formação sólida no mercado de trabalho. Stefan Lee, 32, cita que a Fundação foi importante no começo de sua carreira para uma entrada junto à empresas de grande nível, como a IBM e o HSBC.


Já Diego Simon, 31, formado em Administração de Empresas, mencionou: “A GV foi muito importante para me estimular a dar o meu máximo, ou a nunca saber qual é o meu máximo e sempre estar buscando mais. E sempre saber como encontrar uma informação.”

O professor Francisco Saraiva Jr. anunciou o lançamento do portal para todos que estudaram na Fundação poderem criar um networking e, mais do que isso, encontrar amigos.

Ainda é melhor pagar à vista

A Selic, taxa básica de juros, continua entre os menores níveis desde 1995, o que já vinha sendo observado desde dezembro passado, com taxa de 7,5% ao ano. Já a taxa média de juros para pessoas físicas ficou em 87,97% ao ano, em março (5,4% ao mês). Em julho de 2011, a média desse juros era 121,21% ao ano, com a Selic em 12,5% ao ano. Embora essa taxa esteja em seu menor patamar da história, especialistas afirmam que os juros cobrados do consumidor estão acima da Selic e alertam para as velhas emboscadas de sempre: cheque especial e cartão de crédito. Se não for emergencial e dívidas que possam se resolver dentro de poucos dias, o ideal é evitá-los sempre.

O melhor negócio para o consumidor ainda é a compra à vista, se possível, negociando descontos. "Quando se pretende comprar um bem de consumo durável, como uma geladeira, o melhor é se programar, abrir uma poupança e guardar dinheiro até conseguir comprar o produto". Quem afirma é William Eid Jr, professor de finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP). Em caso de uma dívida já assumida, o especialista recomenda outra forma de parcelamento ou plano de pagamento como o crédito pessoal: “Trocando de dívida, é possível pegar um crédito mais barato". A recomendação maior é pesquisar. Comprar por impulso é uma prática comum, mas nem sempre se consegue o melhor resultado. Pesquisar preço, condições de pagamento, crédito e juros sempre são as melhores maneiras de se evitar dívidas que podem se transformar em bolas de neve.

Fonte da imagem: Corbis Images  

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Carteiras de ações e índices de mercado

Índices, ações, carteiras ponderadas, pregão, gestão ativa e muitas metodologias. Realmente, trabalhar na bolsa de valores não é pra qualquer um, muito menos para leigos. Não que leigos não possam aprender todos esses termos e suas aplicações e não possam ter sucesso nesse meio, mas existem riscos envolvidos na compra e venda de ações. Durante o processo de aprendizado acontecem erros e, neste meio, erro significa prejuízo. Isso era uma verdade quase absoluta, mas eis que surge uma pesquisa inglesa que compara carteiras escolhidas aleatoriamente com os índices de mercado. Na verdade, a pesquisa vai além disso; ela simula escolha feitas por chimpanzés, que por não saberem ler, escolhem as carteiras de forma completamente aleatória, sem restrições do gestor. Em todos os casos analisados, as carteiras bateram os índices.

As carteiras montadas pelos macacos (que na verdade são computadores com algoritmos que geram aleatoriamente a escolha) tinham mil ações e não havia limite para que uma ação fosse escolhida. A intenção do estudo era analisar o efeito das incertezas sobre o retorno das ações. Colocando em números práticos, uma carteira gerida por um gestor mediano no mercado acionário americano que investiu US$100, em 1968, teria um pouco menos de US$5.000, no fim de 2011. Enquanto metade das carteiras dos macacos rendeu US$8.700, 25% renderam US$9.100 e 10% rendeu acima de US$9.500, com os mesmo US$100 hipotéticos inicialmente investidos. 

A intenção da pesquisa não é fazer quem ler demitir seu gestor financeiro e contratar um chimpanzé treinado para o lugar dele, longe disso. Mas, sim, mostrar que a ideia de simplesmente investir num fundo que reproduz um índice de mercado com uma carteira ponderada não é a fórmula do sucesso. Seguindo com a pesquisa, ela mostra que, embora tenham superado o índice, as carteiras aleatórias perderam para aquelas que possuíam metodologias de redução eficiente de riscos. O professor William Eid Jr., da FGV-EAESP, diz que o cenário apontado pela pesquisa é normal, pois os gestores financeiros tendem a se defender mais nas épocas em que o mercado retrai. "Ao defender-se das perdas, o gestor também acaba abrindo mão dos ganhos, o que piora o desempenho no longo prazo", diz Eid. 

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lições de empreendedorismo com Bel Pesce

Bel Pesce é uma jovem empreendedora que fez sucesso na internet com seu livro A Menina do Vale, que conta a história dela até chegar ao Vale do Silício, na Califórnia, um dos maiores pólos industriais do mundo, onde era diretora de produtos e comandava uma equipe de 25 homens, com apenas 22 anos de idade. Histórias como a de Bel inspiram jovens que querem ser empreendedores, trilhar os próprios caminhos no mercado de trabalho, abrir a própria empresa e conquistar independência.

A lição mais preciosa que Bel Pesce tenta passar para frente é que nada acontece sem força de vontade e que qualquer um pode se tornar um empreendedor, se decidir que é aquilo que quer. Uma vez que o emprego tradicional não atrai mais os jovens como antigamente, essa é uma área que vem crescendo muito, inclusive dentro das universidades de todo país. A dúvida que fica é se é possível aprender tudo isso na sala de aula, ou se empreender é uma habilidade que já nasce com a pessoa. Para Bel Pesce empreender é um modo de pensar em como um problema maior é quebrado em hipóteses menores e, a partir daí, cada hipótese é testada. “Com perseverança e iniciativa, todos podem empreender", concluiu. 

No outro lado da balança, está o professor coordenador do Centro de Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas, Marcelo Marinho Aidar, que acredita que o empreendedor possui uma série de habilidades e características próprias, como capacidade de identificar oportunidades e assumir riscos. "Para empreender, é necessário talento. Não basta aprender a parte técnica”, afirma. Ainda que ele reconheça que a formação específica seja importante para saber lidar com dificuldades. A qualidade de ensino nessa área varia de instituição para instituição, é necessário escolher bem o curso e se dedicar, assim como fez Bel Pesce.

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terça-feira, 7 de maio de 2013

FGV-EAESP recebe palestra “Finding the Next Steve Jobs”

Ricardo Bellino é um verdadeiro case de sucesso. Com inúmeras campanhas bem sucedidas em seu currículo e uma história de superação como poucos possuem, Bellino é um visionário e o responsável por trazer o concurso da Elite Models para o Brasil, agência de modelos que lançou nomes como Gisele Bündchen e Isabelli Fontana. Além disso, ele foi o idealizador da campanha de combate ao câncer de mama, um dos maiores cases de projeto social brasileiro e um dos maiores top sellers da Hering no Brasil, com mais de R$40 milhões arrecadados para as instituições apoiadas. Bellino palestrou na última segunda-feira, no salão nobre da GV, para a 9ª Semana de Empreendedorismo da EAESP, durante a palestra “Finding the Next Steve Jobs”.

O mais curioso da trajetória do empresário é o início. Ele contou, durante a palestra, que seu primeiro negócio com a Elite Models foi feito quando ele era courier da DHL e não falava inglês. Mesmo assim, pegou um avião para os Estados Unidos e correu atrás de seu sonho. E deu certo.

Esse foi o seu primeiro grande negócio e, depois disso, ele não parou mais. Continuou procurando negócios, tendo feito parceria até com Donald Trump. Esse caso específico é um dos mais famosos e atrai perguntas por onde ele vai, e até virou livro. Bellino conta que, quando Donald Trump o chamou para uma reunião, ele teve apenas 3 minutos para convencer o milionário americano que sua ideia valeria a pena. “Você não vende nada em 3 minutos, a não ser a percepção de que você é um agente transformador de coisa impossível", afirmou, enquanto contava a história.

Completamente envolvido com o mundo do empreendedorismo, Bellino agora prepara sua nova investida. Trata-se do “School of Life”, um projeto totalmente voltado para pessoas, no qual Bellino e um condecorado grupo de pessoas escolhidas a dedo estarão, como indica o nome da palestra, procurando pelo próximo Steve Jobs. A escola da vida do empresário irá capacitar pessoas, estimular o conhecimento e acreditar nas ideias que os jovens empreendedores possuem. Mas mais do que uma incubadora de projetos, o objetivo do “School of Life” é ser uma incubadora de pessoas. “Projetos podem fracassar, pessoas não”, conclui.

Como vender mais no Dia das Mães

O Dia das Mães é a segunda data mais importante do varejo nacional, perdendo apenas para o Natal. Por isso, com a proximidade do período, os lojistas começam a se alvoroçar. Promoções, cartazes, decoração, vitrines, tudo isso passa por mudanças drásticas durante esse período. E os varejistas estão mais do que corretos em pensar dessa maneira. Muitas pessoas não sabem o que comprar para as mães, e isso acaba por deixar brechas para que esses pequenos pontos levantados sejam diferencias na hora da escolha do presente para a data.
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Um truque que funciona muito bem são os mimos, como rosas, doces ou kits promocionais (que realmente tenham um benefício perceptivo) pode elevar a venda e até agradar o consumidor, a ponto de gerar uma clientela fiel. A vitrine também é muito importante nessa época, por isso, é fundamental que o lojista se preocupe em deixar expostos os itens que tenham relação com a data em questão. Pesquisas indicam que os itens mais procurados são roupas, calçados, perfumaria, acessórios, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. É importante que o varejista pense nisso na hora de repensar sua vitrine e até mesmo o interior da loja. A decoração também conta e se engana quem acha que não. É preciso escolher a mais adequada, sem exageros. "Na decoração, menos é mais. O lojista deve optar por enfeites com visual forte. Um coração grande é melhor do que vários corações pequenos", afirma o professor Maurício Morgado, da FGV-EAESP. Ele atenta também para o uso de serpentinas e papéis picados, que podem dar uma aparência de sujeira na loja. Atentando a isso, tudo deve correr bem, pois como citado, essa é uma boa época para o varejista vender mais. 

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

O mundo é delas

Desde a revolução industrial, o mundo mudou muito, e isso não é nenhuma novidade. As tecnologias, o acesso a novos produtos e a lógica da ordem de trabalho, tudo apresentou e continua apresentando mudanças. É nesse momento que a figura da mulher começa a participar mais ativamente do mercado de trabalho e começa também a mudar as estruturas do mercado e da família como conhecíamos. Primeiro, porque nesse momento as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar, e isso ocasionou uma quebra da rigidez familiar que estava encrostada na sociedade. Depois, vieram os movimentos trabalhistas femininos e a busca pela igualdade de direitos, tanto na sociedade, quanto no trabalho. Pode parecer que as coisas terminaram por aí, mas há muito mais consequências para o manifesto da mulher no mercado de trabalho. Só para citar alguns, podemos dizer que os eletrodomésticos mais práticos e as comidas instantâneas são reflexos do fato de que a mulher não está mais em casa para cuidar dela.

Quando se trata de igualdade no trabalho perante o homem, ainda existe muita polêmica. Há quem diga que as mulheres não recebem as mesmas chances que os homens, nem os mesmos salários.

Mas o professor da FGV-EAESP, Luiz Carlos Cabrera, afirma, em texto próprio, que os maiores obstáculos à integração das mulheres no mercado é imposta pelas próprias mulheres, em dois níveis distintos. O primeiro deles é feito por mulheres que não trabalham, as amigas ou familiares que julgam e criticam a postura de mulheres que trabalham em detrimento da casa. Esse é o típico pensamento machista embutido por séculos na sociedade, mas que encontra seus principais apoiadores nas próprias mulheres.

O segundo vilão da mulher que trabalha é a convivência com outras mulheres da mesma empresa, mas de diferentes níveis hierárquicos. Mulheres tendem a conviver bem com superiores masculinos, mas esbarram um pouco no próprio orgulho ao ver outra mulher em cargo superior, e essa falta de empatia gera atritos ásperos. As mulheres precisam saber aceitar a posição dentro das empresas, pois, como já foi citado anteriormente, elas possuem o poder da mudança em suas mãos. E com isso, há pouco que os homens possam realmente fazer, afinal, o mundo é delas.

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vagas abertas para estagiários e trainees

Os processos seletivos estão abertos nas grandes empresas. São diversos perfis de vagas, que vão de estagiários a trainees, e até vagas para profissionais mais velhos, dentro de departamentos de telemarketing. Segundo pesquisa realizada para FGV-EAESP, os profissionais mais velhos encontram dificuldade em competir com os mais novos nos processos seletivos, mas nesse departamento em especial, existe uma abertura maior para esse perfil de profissional. Desde 2011, o número de profissionais com mais de 60 anos que ocupam vagas nessas empresas aumentou em 20%. Se considerarmos a faixa acima de 45 anos, o aumento foi de 40%, em média.

Em vagas de estágio e trainees, os jovens dominam o mercado. Eles estão mais valorizados do que nunca, especialmente aqueles que cursam ou estão se formando nas universidades. Mas a concorrência é grande nos processos seletivos. Na Ambev, por exemplo, foram 20 mil inscritos disputando de 20 a 25 vagas apenas.  

Os estagiários podem ganhar valores muito diversificados, dependendo da área de atuação da empresa. Já os trainees recebem treinamento durante um período, que pode variar de 6 meses a 1 ano, com uma ajuda de custo com média de R$2,5 mil a R$4 mil. Enquanto estudam, aprendem e fazem cursos específicos para, ao fim do treinamento, assumir cargos gerenciais dentro da empresa.

Vale lembrar que companhias grandes podem possuir até 50% de gestores formados em programa de trainee. Uma ótima opção para estudantes em processo de formação, ou recém-formados.

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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Vida do empreendedor pode ser mais fácil

Após anunciar o projeto do governo que incentiva a inovação entre as empresas brasileiras, o Governo Federal agora lança um novo ministério, voltado para ajudar o micro e pequeno empreendedor. A Secretaria de Micro e Pequena Empresa terá o intuito de ajudar o empreendedor a crescer e, assim, investir, contratar e vender mais. Ao incentivar o empreendedor, o governo federal tenta impulsionar esse grupo importante da economia brasileira, o micro e pequeno empreendedor, responsável por um quinto do PIB brasileiro.  

O professor da FGV-EAESP, Gilberto Sarfati, relata que a simples instalação do ministério não resolve nada. “A Índia tem ministério há mais de 50 anos. Mas está em uma posição pior que o Brasil no relatório Doing Business. Já o Chile não tem ministério e tem sido muito hábil em facilitar a vida do empreendedor”, afirma Sarfati. Segundo o professor, o objetivo do ministério novo deve focar em inovação, capacitação e financiamento ao empreendedor. Outro ponto importante na criação da secretaria é descomplicar a vida do empreendedor, em termos de burocracia na hora de abrir, fechar e manter uma empresa.

Enquanto a iniciativa toma corpo, resta aguardar e esperar que o ministério realmente ajude o pequeno empreendedor. O único entrave é o funcionamento e eficiência dos órgãos públicos no Brasil, que sempre geram dúvidas e incertezas.


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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Home office é tendência no mercado de trabalho

Um dilema comum entre empresas e colaboradores gira em torno do home office, já que as companhia costumam ficar receosas com esse tipo de trabalho.

Queda de produtividade e dificuldade em monitorar o trabalho do colaborador são os principais temores das empresas quando se fala em home office, mas a verdade é que o mundo corporativo atual não irá suportar muito tempo sem a intervenção do profissional que atua nessa vertente, por vários motivos de fator econômico.

O professor da FGV-EAESP, Sérgio Amad Costa, cita alguns deles, em texto próprio. O home office permite a redução do espaço físico da empresa, facilita o fator locomoção do colaborador e a globalização. A começar pelo primeiro, manter uma empresa funcionando em um edifício comercial ou uma casa envolve altos custos de aluguel e é um valor que sobe constantemente com o passar do tempo. Como se não bastasse, quando se calcula a relação de horas funcionando X horas ociosas de uma empresa que funciona em horário comercial convencional (das 9h às 18h), temos uma proporção de 60% do tempo parado. Com mais funcionários trabalhando em home office, o dono da empresa não precisa se preocupar em encontrar uma sede tão grande e pode economizar em aluguel.

Seguindo, temos o fator locomoção dos funcionários, que é determinante em pólos urbanos como São Paulo, por exemplo, e influencia no desempenho e motivação do colaborador. Retirando dele as horas gastas no trajeto de casa até o trabalho e vice-versa, o funcionário pode passar a render mais, de maneira mais motivada, além de significar economia em gasto de transporte para a empresa.

No último fator destacado pelo professor da FGV-EAESP, temos a globalização, que já exige trabalho a distância por parte dos funcionários, ou equipes inteiras, e isso serve para aculturá-los a trabalhar dessa maneira, hoje a maior dificuldade sentida pelas empresas. O processo de adaptação é lento, mas vai acontecer, visto que o home office é uma realidade que dificilmente será revertida.