terça-feira, 26 de março de 2013

Além do Gerenciamento por Categorias

 Quando se fala de integração entre varejistas e fabricantes, automaticamente lembra-se do Gerenciamento por Categorias (GC). Mas essa é uma prática do século passado. Não que haja algo errado com ela, muito pelo contrário, funciona muito bem; só que se tratando de século XXI, as práticas de venda precisam evoluir tanto quanto as pessoas evoluem seus mecanismos de compra. 

Em um seminário ministrado pelo Centro de Estudos em Varejo (GVcev) da FGV-EAESP, em novembro de 2012, foi lembrado que, quando o GC surgiu, não existia o conceito de e-commerce, o EDI (troca eletrônica de dados) era uma novidade, e pouco se sabia ou se estudava sobre os hábitos de consumo do shopper. Fornecedores se preocupavam em acompanhar as grandes fusões das redes de supermercado, enquanto varejistas cuidavam para que suas gôndolas não ficassem com rupturas.

 Hoje, o consumidor é outro. Ele evoluiu na sua prática de consumir. O tempo não é visto da mesma maneira e o comodismo é um item que pode facilmente definir o método de compra.

 E-commerces novos surgem diariamente nas telas dos computadores e as pessoas não precisam mais sair de casa para fazer suas compras do mês. O consumidor evoluiu, por isso, fabricantes e varejistas precisam acompanhar essa evolução e evoluir também as práticas de GC.

 Existem milhares de estudos sobre os hábitos dos consumidores. O varejo possui um potencial quase ilimitado nesse quesito. Compartilhar dados entre os fornecedores é um meio de alavancar as vendas e entender o real desejo do consumidor. Pesquisas de mercado podem ser fontes confiáveis de poder competitivo, lembrando que o foco deve ser sempre o consumidor final, fazendo com que ele compre mais (volume, frequência e valor).






Nenhum comentário:

Postar um comentário