sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trabalhando com estratégias emergentes


Pesquisas mostram que as estratégias empresariais mais eficazes são feitas de modo não planejado, aparecendo das mais diferentes maneiras e não somente em eventos ou processos formais de planejamento. Esse conceito faz muito sentido para grande parte dos grandes empresários, que sabem conciliar o planejamento com as estratégias empíricas – muitas vezes, a racionalidade e a
minuciosa análise prévia podem se apresentar menos eficazes do que expor-se ao novo e permitir que a melhor solução venha ao longo do processo.

Para ilustrar essa ideia, o professor de estratégia empresarial da FGV-EAESP, Pedro Zanni, dá algumas orientações práticas para o planejamento estratégico empírico, as chamadas “estratégias emergentes”:

1- Comunique o norte - Para novas estratégias emergirem, é importante que as pessoas conheçam o norte ou propósito que se busca. Mapas estratégicos, como os utilizados no Balanced Scorecard, podem ser importantes aliados.

2- Desenvolva o olhar dos líderes para a identificação das estratégias emergentes - Para isso, referências de outras empresas e um pouco de base conceitual sobre estratégias emergentes podem ajudar muito. Se as estratégias emergem naturalmente, como plantas em um jardim, as organizações precisam de bons jardineiros.

3-Permita-se ter questões não resolvidas - Um punhado de boas perguntas, por vezes, vale muito mais que direcionadores específicos. Ao deixar algumas questões estratégicas no ar, cria-se espaço para a reflexão e o amadurecimento delas.

4-Cuidado com o excesso de estratégias emergentes - Assim como limitar-se a atuar apenas com as estratégias planejadas pode ser arriscado e complexo para uma organização, ter novas estratégias emergindo a todo momento também pode não ser sempre positivo.

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