sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O poder do ensino técnico


O ensino técnico no mundo já é bastante conhecido e eficaz desde as gerações anteriores. Em países que tiveram que reconstruir as economias praticamente do zero, como a Alemanha e o Japão no pós-guerra, o ensino técnico foi de grande valia para que a economia fosse recolocada nos eixos novamente, em tempo recorde. Durante e após a reconstrução, os dois países investiram fortemente em educação, principalmente o país asiático.

Esses países compreenderam que o conhecimento é o caminho para obter no futuro uma posição destacada. Trata-se de uma questão de vontade social e política. “Estratégias, políticas e planejamento são normalmente de competência de cargos com nível universitário, enquanto 'pôr as mãos na massa' nem sempre é 'bem-visto'. Quem toma as decisões deixa nas mãos de outros a sua implantação, diz Luis Alberto Piemonte, professor da Fundação Getulio Vargas.

Mudar a cultura de um país no tocante a educação é possível, mas é demorado. É necessário buscar alternativas mais rápidas, como o reforço do nível técnico, no qual o modus operandi ocorre em qualidade e produtividade. “Esses conceitos precisam ser levados "às pontas" ou ao "negócio" -ou seja, às escolas e às empresas-, já que, atualmente, órgãos centralizados não se mostram muito efetivos”, completa o professor.

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