quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Queda de juros aumenta o risco de crédito


Saber avaliar o risco é uma característica importante do investidor de crédito, pois esse é o caminho para cobrar do gestor a rentabilidade que se merece. Segundo o professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas, William Eid, o risco de crédito é um dos mais negligenciados pelos investidores. No entanto, o brasileiro começará a conviver com esta nova categoria.

Ter plena noção do que acontece com a carteira do fundo é a primeira iniciativa a ser tomada. Os gestores avaliam que o primeiro aspecto a se prestar atenção é a diversificação da carteira, já que, de um modo geral, o regulamento do fundo define a exposição máxima a uma única operação de crédito, e ela costuma variar de 1% a 10%.

Prestar atenção na compatibilidade entre o prazo para resgate e a liquidez dos papéis que estão em carteira é outro ponto de grande importância. Se os dois estiverem desconectados, pode ser que o gestor tenha que vender, às pressas, ativos que estão na carteira, a preços nem sempre favoráveis, prejudicando, assim, a rentabilidade do fundo.

Saber avaliar é uma característica essencial ao gestor, quando relacionada ao crédito privado, e isso o caracteriza, já que, após uma operação, a volatilidade ao longo do processo é enganadora. No caso de operações problemáticas, o investidor deve se atentar à qualidade das garantias que a suportavam e como a situação foi resolvida.

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