quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Produtividade técnica


Diversos especialistas estão chamando a atenção para a importância do aprimoramento do ensino técnico para jovens brasileiros. Governos, entidades civis e empresas terão que unir as forças para a qualificação da mão de obra para suprir a demanda de trabalhadores especializados, que o País tanto precisa para crescer. Falando em crescimento econômico, o despontamento que o Brasil teve no cenário internacional deu-se, principalmente, pelo aumento da oferta de crédito e do consumo interno. Sem bases mais sólidas, dificilmente a nação se manterá no patamar atual por muito tempo.

A escassez de profissionais com formações nas áreas de ciência e engenharia é outro grande problema do país. Segundo o Anuário Mundial da Competitividade (WCY, na sigla em inglês), somente 15,2% dos alunos de universidades e faculdades brasileiras estão matriculados em cursos dessas áreas – no Chile, a parcela atinge 29,3% e na China, 55,08%.

A qualificação técnica da mão de obra aqui no Brasil é dependente do chamado Sistema S, formado por instituições criadas pelos setores produtivos e que inclui o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), entre outros. Este conjunto de instituições, no entanto, não atendem à demanda atual das empresas por profissionais. "Embora com avanços nos últimos anos, essa qualificação não está sendo suficiente para atender à demanda atual e muito menos a futura", afirma a diretora da FGV-EAESP, Maria Tereza Fleury.

Nenhum comentário:

Postar um comentário