sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nova ótica para a Administração


Há quase 60 anos no Brasil, o estudo de Administração de Empresas trouxe respaldo para uma classe da população que possuía empreendimentos (geralmente familiares) para gerir, mas não contavam com uma formação acadêmica de propriedade. Nas últimas décadas, muita coisa mudou: a sociedade, a economia e, principalmente, os interesses dos alunos.

“Para os administradores, os anos 90 foram marcados pela busca de colocações em grandes organizações, especialmente as empresas de telecomunicações e de consultoria. A virada do século, com a bolha da internet, atraiu recrutas para as empresas de tecnologia. Os anos 2000, até a crise do fim da década, foram dominados pelo mercado financeiro, e o momento atual tem um pouco de cada período anterior”, relata Thomaz Wood Jr, professor da FGV-EAESP.

Para estar sempre atualizada com as tendências encabeçadas pelos alunos, a FGV-EAESP organiza o dia da pesquisa, no mês de novembro. Durante o evento, são apresentados trabalhos realizados por estudantes de graduação, com a orientação dos professores da instituição. Essas pesquisas visam temas como o mercado financeiro, finanças corporativas e comportamento do consumidor, tudo voltado para o modelo “Geração Y”, o qual os jovens possuem grande quantidade e dinamicidade de informações.

Falando no novo perfil de mercado de trabalho que está sendo traçando por esses jovens, muita coisa está mudando do âmbito corporativo. A geração anterior não tinha pressa para conseguir uma promoção no trabalho e preferiam ficar seguros em seus empregos, ao invés de reivindicar posições superiores, ou partir para a aventura do empreendedorismo. “Jovens administradores estão cada vez mais interessados em abrir negócios e alinhar suas carreiras com temas sociais e ambientais”, completa Wood Jr, apontando que com a educação básica cada vez mais voltada a temas socioambientais, estão surtindo efeitos nesses futuros administradores.

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