quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cuidados com o pós-crise


O fim da crise econômica internacional trará uma situação ambígua para as empresas brasileiras: ao mesmo tempo em que ficarão mais resistentes, por terem enfrentado um forte período de instabilidade, elas também terão que encarar a concorrência das corporações norte-americanas e das asiáticas (as chinesas em especial).

Isso se dá porque a maior parte das companhias internacionais pretendem expandir seus negócios quando a economia se estabilizar, principalmente nos países que conseguiram boa consolidação e que não foram seriamente afetados pela crise, como o Brasil. “Não se deve duvidar do poder de recuperação dos Estados Unidos”, alerta Maria Tereza Fleury, diretora da FGV-EAESP.

Isso vai fazer com que as empresas brasileiras também experimentem a internacionalização e por isso, elas devem crescer cerca de 1% ao ano, nos próximos anos. As companhias do chamado middle market, conhecidas por serem mais tradicionais, estão também mostrando interesse para o mercado exterior. No entanto, mesmo com essas tendências otimistas, um estudo do Banco Central aponta que investir em outros países ainda é muito mais propício para empresas de grande porte.

De acordo com a pesquisa, o Brasil tem cerca de 2300 empresas que investem no exterior, mas o grande montante de investimentos ainda é realizado pela gigantes.

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