quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Como os sites de compra estão mudando


Muito populares no Brasil, a partir de meados de 2010, os sites de compras coletivas experimentaram um enorme crescimento em 2011, faturando mais de 1,6 bilhão de reais. No entanto, devido a alguns fatores, como a relativa simplicidade da mecânina de um negócio do tipo e o grande aumento do número de empreendedores no mercado de internet, muitas pessoas se aventuraram no negócio, e a alta concorrência, aliada a um pífio crescimento econômico do país neste ano, fizeram com que mais de 300 empresas fechassem as portas desde janeiro.

Na avaliação de Alberto Albertin, coordenador do Centro de Tecnologia e Informação Aplicada da Fundação Getulio Vargas, o boom de sites de compras coletivas teve um crescimento desordenado, sem que os empreendedores dessem muita atenção à infraestrutura, fazendo com que o serviço caísse em descrença entre os consumidores. O aumento assistido em 2011 deu-se por conta da novidade do segmento. Mas agora, as pessoas passaram a entender como o esquema funciona e começaram a questionar a qualidade.

Uma das maiores empresas do ramo, o Click On, está adotando outras estratégias para continuar a frente do comércio eletrônico: grande parte das parcerias que não estavam atendendo as expectativas do público foram canceladas e estão ocorrendo novos investimentos em tecnologias, como aplicativos para smartphones. A tendência é que a compra coletiva seja mais um segmento dentro do site, do que o carro-chefe da empresa.

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