terça-feira, 27 de novembro de 2012

A nova face da Administração


A Administração de Empresas não deve ser tratada apenas como ciência. É necessário, antes de tudo, que ela seja compreendida pelos próprios gestores também como uma arte: “Em rápida análise das principais companhias existentes no Brasil, torna-se perceptível que a maioria delas tem na técnica sua essência. Mas onde está o valor do indivíduo? Assim como uma partitura, a estratégia pode ser interpretada de diversas maneiras. É impossível que esse processo seja bem-sucedido sem a presença de um protagonista - no caso, o CEO, que, aqui, deixa de ser gestor sistemático e transforma todos da equipe em sujeitos sensíveis, não em programas de computador”, relata Moisés Fry Snizfer, professor dos programas de Mestrado e Doutorado da FGV-EAESP.

Caso a técnica domine as mentes dos colaboradores, as empresas funcionarão seguindo um modelo já bastante surrado e revisto. Os métodos são necessários, mas as atitudes das pessoas, contando com a criatividade inerente ao ser humano, necessitam prevalecer.

As empresas devem entender que a gestão respaldada puramente em livros e teorias pode tornar vítimas do egocentrismo, idiossincrasias e, por que não, da esquizofrenia de um CEO. “ A forma de agir sempre será mais importante para a obtenção de resultados. Por isso, caros CEOs, deixem de lado o by the book e lembrem-se: são os indivíduos que constroem as empresas e o mundo”, completa Snizfer.

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