segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Potencial para fundos aumentam com o crescimento da classe C


Desde a crise financeira de 2008, o número de cotistas que estão trabalhando com fundos de investimento aumentou em cerca de 2 milhões de novos investidores, somando um total de 7 milhões de cotistas e, com o aumento da renda dos brasileiros, esse montante deve crescer, já que a população está se preocupando em poupar mais.

Atualmente, os fundos constituem a principal forma de investimento dos brasileiros, superando US$ 2 trilhões de ativos sob gestão, reunindo mais de 400 gestoras e oito mil fundos, fazendo com que a indústria de fundos brasileira seja a quarta maior do mundo. Esse segmento representa 48,8% do PIB do país e apresenta um grande potencial para crescer ainda mais com a ascensão das classes D e E. "O fundo é o produto para a classe média investir, o investidor pessoa física não tem condições de analisar ações ou um papel de crédito privado", afirma Willian Eid, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas.

O intuito desse projeto é levar o conhecimento financeiro aos estudantes de nível superior e profissionais do mercado e a FGV-EAESP ainda estuda criar um projeto paralelo com alunos do ensino médio e fundamental. Segundo Eid, o investidor pessoa física ainda precisa ser alfabetizado quando o assunto é investimento, já que o brasileiro ainda olha muito para a questão da liquidez e curto prazo.

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